E aí, meus queridos
amigos. Tudo bem com vocês? Que a paz de Cristo esteja em nossos corações.
Durante o mês de agosto
somos convidados pela Igreja à refletir sobre as nossas vocações. Durante todo
esse período, refletimos sobre a diversidade de vocações, uma vez que
refletimos à respeito das vocações sacerdotais no primeiro domingo do mês de
agosto, as vocações ao matrimônio referindo-se aos pais no segundo domingo do
mês, as vocações religiosas e as vocações leigas, celebradas no último domingo
do mês. No entanto, algo comum e convergente entre todas as vocações é o
chamado que Deus tem para cada um de nós: o chamado à felicidade!
Já sabemos que vocação
significa chamado de Deus para nossas vidas. Porém, é necessário entender que o
chamado que Deus dirige a todos nós, como filhos e filhas de um Deus que nos
ama, é de sermos felizes.
Muitos esquecem que o
que Deus espera de nós, seja em qualquer uma das vocações específicas, é que
sejamos pessoas felizes. Deus nos chama à sermos felizes, acima de qualquer
outra coisa, pois a felicidade nada mais é do que estar em Deus e gozar
plenamente de seu amor e compartilhar de sua glória.
Portanto, independente
se for padre ou leigo, mãe ou madre, pai ou religioso consagrado, devemos ser
felizes pois Deus nos quer assim!
Entretanto, muitos
confundem a felicidade e vivem uma felicidade que não é verdadeira. Muitos
aproveitam de alegrias momentâneas e não da verdadeira alegria. Muitos atribuem
a felicidade ao prazer ou à ter alguma coisa ou alguém. Mas sabemos que isso é
vazio diante do que é a verdadeira felicidade.
O Papa Francisco
afirma: “A verdadeira felicidade não está em ter alguma coisa ou torna-se
alguém. A verdadeira felicidade está no Senhor e viver no amor. Você crê
nisso?”
A verdade é que muitos
de nós não acreditamos que a verdadeira felicidade é isso. Acreditamos mais que
a felicidade se resume na conquista de nossos ideias e objetivos, na realização
de nossos sonhos, na busca de um amor e de um relacionamento perfeito. Mas a
felicidade supera todos esses sentimentos de posse e de pertença. A verdadeira
felicidade é nos dada diante do Senhor e pelo amor.
Mais ainda, Dom Paulo
Mendes Peixoto afirma que “Muitos pensam que a felicidade é ter tudo para si,
fechando-se no egoísmo. Jesus mostra que há mais felicidade em servir do que em
ser servido. Embora os filhos das trevas sejam mais espertos em seus negócios
do que os filhos da luz, o próprio Filho de Deus nos ensina que, no final, o
joio vai ser arrancado e jogado no fogo. O trigo vai ser guardado no celeiro do
Reino de Deus”. Portanto, a verdadeira felicidade consiste não em nossas
conquistas, não no que guardamos para nós mesmos diante daquilo que obtemos ao
longo da vida, mas a felicidade é doar-se em prol do outro, tal como fez Jesus
por nós. A felicidade é mais simples do que pensamos e buscamos. A felicidade
está em fazer o bem, em servir o próximo, em amar o irmão!
Para confirmar isso, o
papa Francisco afirma: “Porque quando queremos ter esta felicidade só para nós,
nosso coração fica ‘emburrado’ e nosso rosto não transmite felicidade, mas só
melancolia, o que não é saudável. Por vezes, vemos cristãos melancólicos que
parecem ‘pimenta com vinagre’, que não têm uma vida bonita.” O papa ainda diz
mais: “a felicidade não pode ficar parada, deve caminhar, é uma virtude
peregrina, um dom que caminha pelo itinerário de nossas vidas, com Jesus.”
E é necessário entender
que a felicidade é mais que um mera alegria que experimentamos eventualmente. O
Sumo Pontífice afirma que a “alegria, no fim, se transforma em superficialidade
e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem sabedoria cristã. Já a
felicidade não. Ela é um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito. É a
certeza de que Jesus está conosco e com o Pai”.
Portanto, saiba que seu
chamado, antes de mais nada, é um chamado à felicidade. Deus quer que você seja
feliz.
Diz o nosso Catecismo
que “é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus
exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. A eles, portanto,
cabe, de maneira especial, iluminar e ordenar de tal modo todas as coisas
temporais, às quais estão intimamente unidos, para que elas continuamente se
façam e cresçam segundo Cristo e contribuam para o louvor do Criador e
Redentor” (CIC, nº 898).
Portanto, reconheça que
Deus, independentemente de sua vocação específica, te chama para ser feliz!
Wesley Fernandes
Fonseca - Sentinelas do Humor
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com