Reflexão da catequese semanal do Papa Francisco !


Estimados amigos, a paz!
            Depois do recesso no período de verão na Itália, Papa Francisco retomou nesta quarta-feira, 1 de agosto, as catequeses referentes aos mandamentos. O tema dessa semana foi sobre o primeiro mandamento: "Não terás outros deuses diante de minha face" (Êx 20:3) e ele focou na idolatria, assunto de suma importância na atualidade.
            Quando fala-se de idolatria não está ligado apenas a falsos cultos do paganismo, mas sim em divinizar o que não é Deus (Catecismo da Igreja Católica, n. 2113).  Com isto, o santo padre disse: “Estamos falando de uma tendência humana, que não poupa nem crentes nem ateus. Por exemplo, nós cristãos podemos nos perguntar: qual é realmente o meu Deus? É o Amor Uno e Trino ou é a minha imagem, o meu sucesso pessoal, talvez dentro da Igreja?”.
            Hoje em dia, segundo Papa Francisco, o mundo oferece o “supermercado” de ídolos os quais podem ser: objetos, imagens, ideias. Com isto ele recordou de uma ocasião em que vivia em Buenos  Aires e viu que algumas pessoas em vez de orar a Deus pela providência do futuro, elas buscam nas cartas ver o que o futuro as reservava.  Esta é uma das idolatrias do nosso tempo e a principal diferença entre estes dois casos é que o Senhor está vivo.
            Francisco deu continuidade dizendo que o primeiro mandamento continua com a seguinte passagem: “Você não fará um ídolo ou uma imagem […] Não te curvarás a eles, e não os servirás ”(Êx 20:4-5). Ao analisarmos a palavra ídolo no grego vemos que ela deriva do verbo “ver”. Assim o ídolo é uma projeção de si mesmo em objetos ou projetos. Em relação a “ Não te curvarás a eles”,  os ídolos exigem um culto e rituais. Antigamente faziam-se sacrifícios de homens para os ídolos, hoje faz-se para a carreira sacrificam-se os filhos e muitas das vezes nem os gerando.  Muito jovens arruínam sua saúde, até mesmo suas vidas por causa do ídolo das drogas.
            No terceiro momento "...e você não os servirá", observamos o estágio mais trágico da idolatria, segundo o Papa. “Os ídolos escravizam. “Eles prometem felicidade, mas não chega e vivemos para aquela coisa ou para aquela visão, presos em um vórtice autodestrutivo, esperando por um resultado que nunca chega.”
            Papa Francisco mencionou que os ídolos prometem vida, mas na realidade a leva embora. Somente o verdadeiro Deus nos dá a vida, nos ensina a amar e a viver a realidade de cada dia. A idolatria nos deixa cegos para o amor. Com isto o santo padre convidou a cada um de nós a pensar sobre os ídolos que roubam o nosso amor, pois eles nos deixam cegos para amar verdadeiramente e a partir do momento que reconhecemos as nossas próprias idolatrias é o início de graça e colocamos no caminho do amor.
            Francisco finalizou a catequese da semana com o seguinte questionamento: “Qual é o meu ídolo? Tirem-no e joguem-no pela janela!”,
 
Abraço Fraterno
Juliana Gonçalves - Sentinelas do Humor

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