Estimados amigos, a paz!
Nesta
quarta-feira, 8 de agosto, Papa Francisco retomou a reflexão sobre a idolatria
que foi realizada semana passada. Segundo ele, faz-se necessário aprofundar
sobre este tema devido sua importância. Sua reflexão foi realizada em cima da
figura do bezerro de ouro narrado no Livro do Êxodo (31, 1-8), no qual o povo
espera no deserto Moisés que subiu ao monte para orar e receber as instruções
divinas.
No deserto
prevalece a precariedade e a insegurança e há a falta de água, comida e abrigo.
Ele é uma imagem da vida humana, onde não há certeza de nada. Com isto, no
deserto citado pelo texto bíblico, acontece a idolatria. Isto deve-se ao fato
da falta de paciência do povo, pois Moisés permaneceu na montanha por 40 dias.
Com a ausência do líder, Moisés, o povo recorre a um deus visível para poder se
identificar e orientar. Então, Arão cria um bezerro de ouro, o qual tinha duplo
sentido no Oriente Antigo: onde representava a fecundidade e abundância e do
outro a energia e força, explicou o papa. Ainda vale lembrar que o ouro é o
símbolo da riqueza, sucesso, poder e dinheiro.
“Estes são os
grandes ídolos: sucesso, poder e dinheiro. São as tentações de sempre! Eis o
que é o bezerro de ouro: o símbolo de todos os desejos que dão a ilusão de
liberdade e em vez disso escravizam, porque o ídolo sempre escraviza. Há o
fascínio e você vai. Aquele fascínio da serpente, que olha para o pássaro e o
pássaro fica sem poder se mover e a serpente o pega”, disse o santo padre.
A nossa
incapacidade de confiar em Deus e de colocar Nele nossas esperanças , faz com
que a idolatria cresça em nós. Porém, quando a nossa referência é Deus todas as
nossas fraquezas, incertezas são vencidas, pois Deus nos faz fortes. Logo,
temos que sempre estar com o olhar fixos em Deus para não cairmos na idolatria.
Francisco
finalizou a catequese da semana dizendo que “ a liberdade do homem nasce de
deixar que o verdadeiro Deus seja o único Senhor. E isso permite aceitar a
própria fragilidade e rejeitar os ídolos do nosso coração. Fomos curados
justamente pela fraqueza de um homem que era Deus, pelas suas chagas. E das
nossas fraquezas podemos nos abrir à salvação de Deus. Em Cristo a nossa
fragilidade não é mais uma maldição, mas lugar de encontro com o Pai e fonte de
uma nova força do alto.”
Abraço Fraterno
Juliana Gonçalves - Sentinelas do Humor
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