“Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos
anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo
que retine” (1Cor 13, 1).
Bom dia, a paz de Jesus e o amor de
Maria estejam contigo! Tudo bem? Vamos a reflexão da liturgia de hoje? No
Evangelho de hoje Jesus revela que muitas pessoas (doutores da Lei e fariseus,
por exemplo) não acreditavam no chamado a conversão de João Batista, o último
dos profetas, que vivia no deserto, e convidava as pessoas a mudarem de vida.
Mas também criticavam Jesus, por ser amigo dos publicanos e pecadores. Isso
mostra que eles não entenderam a missão de Jesus, que veio para a redenção dos
pecadores, pois quem precisa de médico são os doentes, e não as pessoas sadias.
A primeira leitura (1Cor 12,31-13,13)
vem nos falar sobre a caridade, uma das três virtudes teologais, a principal
delas. Ela está intimamente relacionada com toda a missão de Jesus Cristo. Mas
o que é uma virtude teologal? Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “as virtudes teologais fundamentam, animam e
caracterizam o agir moral do cristão. Elas dão forma a todas as virtudes morais
e as vivificam. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para torna-los
capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. [...] Há três
virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade” (CIC 1813).
A caridade, a principal das virtudes
teologais, é definida pelo Catecismo como “a
virtude pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso
próximo como a nós mesmos, por amor de Deus” (CIC 1822). Este foi o
mandamento deixado por Jesus: “Este é o
meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior
amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15, 12-13). Foi
por amor a nós que ele sofreu tudo o que sofreu para nos salvar. Você morreria
por algum amigo seu? Pois Jesus nos amou tanto que sofreu por todos nós.
São Paulo nos explica na primeira
leitura como é o amor de Deus por nós: “A
caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se
ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se
encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com
a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo” (1Cor 13,
7).
E foi por isso que Jesus morreu por nós.
Por amor! Precisamos aprender com o amor Dele como amar os nossos irmãos. Como
diz o salmo de hoje: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança! Como
povo escolhido, amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós
mesmos, como Ele nos ama!
Uma semana muito abençoada para você!
Caroline
Azevedo – Sentinelas do Humor
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