Evangelho Lc 7,31-35


“Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine” (1Cor 13, 1).
Bom dia, a paz de Jesus e o amor de Maria estejam contigo! Tudo bem? Vamos a reflexão da liturgia de hoje? No Evangelho de hoje Jesus revela que muitas pessoas (doutores da Lei e fariseus, por exemplo) não acreditavam no chamado a conversão de João Batista, o último dos profetas, que vivia no deserto, e convidava as pessoas a mudarem de vida. Mas também criticavam Jesus, por ser amigo dos publicanos e pecadores. Isso mostra que eles não entenderam a missão de Jesus, que veio para a redenção dos pecadores, pois quem precisa de médico são os doentes, e não as pessoas sadias.
A primeira leitura (1Cor 12,31-13,13) vem nos falar sobre a caridade, uma das três virtudes teologais, a principal delas. Ela está intimamente relacionada com toda a missão de Jesus Cristo. Mas o que é uma virtude teologal? Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “as virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral do cristão. Elas dão forma a todas as virtudes morais e as vivificam. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para torna-los capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. [...] Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade” (CIC 1813).
A caridade, a principal das virtudes teologais, é definida pelo Catecismo como “a virtude pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus” (CIC 1822). Este foi o mandamento deixado por Jesus: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15, 12-13). Foi por amor a nós que ele sofreu tudo o que sofreu para nos salvar. Você morreria por algum amigo seu? Pois Jesus nos amou tanto que sofreu por todos nós.
São Paulo nos explica na primeira leitura como é o amor de Deus por nós: “A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo” (1Cor 13, 7).
E foi por isso que Jesus morreu por nós. Por amor! Precisamos aprender com o amor Dele como amar os nossos irmãos. Como diz o salmo de hoje: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança! Como povo escolhido, amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, como Ele nos ama!
Uma semana muito abençoada para você!
Caroline Azevedo – Sentinelas do Humor

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