Reflexão da catequese do Papa Francisco !

Estimados amigos, a paz!
            No ciclo de catequese referente aos Mandamentos, Papa Francisco refletiu nesta quarta-feira, 24, sobre à dimensão emocional e sexual, "Não cometer adultério".
            Quando falamos sobre um relacionamento humano autêntico, o primeiro apelo é a fidelidade. O verdadeiro amor é um ato sem reservas, não apenas quando é conveniente.  Assim a fidelidade é uma das características de um relacionamento humano maduro, livre e responsável. Podemos observar isto até mesmo em nossas amizades, onde os nossos verdadeiros amigos permanecem conosco mesmo quando cometemos erros. Eles nos acolhem e sempre querem o nosso bem independente das nossas escolhas.
            O ser humano tem uma grande necessidade de ser amado e quando isto não acontece, ele se sente incompleto. Como consequência, ele busca preencher este vazio com coisas superficiais, que por fora parece amor, mas não é. O santo padre citou um exemplo de quando as pessoas focam apenas na aparência física.
            São João Paulo II dizia que o “ser humano é chamado à plena e madura espontaneidade dos relacionamentos, que é o fruto gradual do discernimento dos impulsos do próprio coração. É algo que se conquista, uma vez que cada ser humano, com perseverança e coerência, deve aprender qual é o significado do corpo” (cf. Catequese,12 de novembro de 1980).
            Com isto, Papa Francisco falou da vida conjugal, onde deve haver uma preparação adequada, um tempo de noivado bem vivido. “A fim de acender ao Sacramento do Matrimônio, os noivos devem amadurecer a certeza de que no seu vínculo está a mão de Deus, que os precede e acompanha, permitindo-lhes dizer: Com a graça de Cristo, prometo ser-te sempre fiel. Não podem prometer-se fidelidade na alegria e na dor, na saúde e na doença, nem amar-se e honrar-se todos os dias da sua vida, unicamente com base na boa vontade ou na esperança de que “isto funcione”. Precisam de se fundamentar no terreno firme do Amor fiel de Deus”, afirmou Francisco.
            Além disso, o pontífice falou da importância da preparação para o matrimônio, pois a vida depende do amor e com ele não se brinca. Outra questão é o tempo de preparação, quatro encontros são muito pouco, “a preparação deve ser madura e leva tempo. Não é um ato formal: é um Sacramento”.
            Francisco finalizou a catequese destacando que  a fidelidade é um modo de ser, um estilo de vida. Mas para vivermos a fidelidade precisamos da graça de Deus, para que ela entre em nossas vidas e nos transforme. Precisamos voltar o nosso olhar para Cristo, o exemplo de fidelidade, e deixar Ele tirar de nós um coração adultero e doar-nos um coração fiel. Todas as nossas relações devem derivar da comunhão com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo.
Abraço Fraterno
Juliana Gonçalves – Sentinelas do Humor

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