“Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para
dar” [i]
Caros
amados, que a paz de nosso senhor Jesus Cristo, o Verbo encarnado no mundo, o
amor de Deus para com todos, e a intercessão de nossa senhora esteja no coração
de cada um de nós!
“Há pessoas que desejam saber só por
saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade;
outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso é um negócio torpe; outras,
para serem edificadas, e isso é prudência; outras, para edificarem os outros, e
isso é caridade” [ii]
Meus queridos estamos no quarto
domingo do tempo comum, onde por meio da liturgia do dia de hoje veremos um
pouco mais sobre a caridade que não acabará nunca.
A
primeira leitura tirada do livro do Profeta Jeremias conta que: “Nos dias de
Josias, rei de Judá, foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: “Antes de
formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe,
eu te consagrei e te fiz profeta das nações. Vamos, põe a roupa e o cinto,
levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão,
eu te farei tremer na presença deles” [iii]
O salmo 70 tem como resposta: “Minha
boca anunciará todos os dias vossas graças incontáveis, ó Senhor” e fala a Deus
dizendo “Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado
para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz,
vinde salvar-me!”
A
segunda leitura tirada da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios fala que:
“Irmãos: Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho
incomparavelmente superior. Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as
dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um
címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os
mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar
montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada [...] atualmente
permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a
caridade” [iv].
O
evangelho tirado do livro de São Lucas conta que “Naquele tempo, estando Jesus
na sinagoga, começou a dizer: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que
acabastes de ouvir”. Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as
palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho
de José?” Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio:
Médico, cura-te a ti mesmo. Fazei também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos
dizer que fizeste em Cafarnaum”. E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que
nenhum profeta é bem recebido em sua pátria [v].
Que nós, que somos amados por Deus possamos
crer e exaltar o Cristo, o pão da vida que veio do céu que morreu por nós,
agradecer suas ações, estudar suas palavras e viver seus exemplos, pois assim,
poderemos alcançar o reino dos céus com a misericórdia divina.
[i] Santo Agostinho
[ii] Santo Agostinho
[iii] Jeremias 1,4-5.17
[iv] 1Cor 12,31-13,1-2.13
[v] Lucas 4,21-24
Natan
Ribeiro – Sentinelas do Humor
Comentários
Postar um comentário
Fale conosco através do email: minionscatolicos@gmail.com