Evangelho de João 7,40-53


“É no encontro com Deus que o medo desaparece e a esperança surge”.

No Evangelho de hoje podemos observar uma divisão por causa de Jesus, e atualmente no mundo e até mesmo na igreja essa divisão ainda ocorre.
Naquela época acontecia essa divisão em Israel porque alguns O aceitavam como Messias, enquanto outros O ignoravam por acreditar que Ele jamais seria um Messias por ser nazareno.
Aqueles que entendiam sobre as leis e sobre as Escrituras, eram os que mais questionavam, pois tinham conhecimento das letras, mas não possuíam sentimento para entender o que Jesus tinha para revelar, quais eram seus mistérios. Porém os mais humildes como os guardas e o povo que era tido como malditos por não terem conhecimento sobre as leis, tinham o coração aberto para acolher e entender o que Jesus dizia as multidões, e por esse motivo eram investigados pelos doutores.
Por isso eles falavam: “Jamais homem algum falou como este homem!” (João 7,46)
Por terem tido uma experiência com Jesus, eles os acolheram como o Enviado do Pai.
Mas ainda hoje podemos perceber que as coisas acontecem na mesma dimensão, porque muitos de nós, até mesmo aqueles que tem conhecimento das Escrituras, muitas vezes não entendemos qual a verdadeira missão de Jesus em nossa vida, e assim acabamos O recebendo em alguns momentos, momentos esses que nos são convenientes. Já em outras situações, O acolhemos e até obedecemos as suas ordens porque estamos necessitando de seus milagres em nossas vidas. Em outras, não entendemos quando o Senhor nos pede aquilo que vai ao contrário do que pensamos e desejamos.
Os mestres da Lei tinham conhecimento das Escrituras, porém não aceitavam Jesus, que veio para nos passar as regras para a felicidade da vida eterna.
E conosco não é diferente, podemos conhecer as Escrituras, saber da história, mas se não tivermos um encontro pessoal com Jesus, nós jamais iremos aceita-lo como caminho, verdade e vida. Nosso conhecimento com Jesus não pode ser somente pelo fato de recebermos suas bençãos, mas pela nossa grandiosa experiência com Ele.
Assim como os sacerdotes e fariseus, nosso lado humano tem a grande tendência de julgar pela aparência, segundo o nosso raciocínio.
Por diversas vezes acabamos nos dividindo e ferindo o nosso irmão, indo ao contrário do mandamento de Deus.
Devemos tomar muito cuidado para não julgarmos as pessoas e nem deixarmos que as mesmas se justifiquem.
Peçamos a Deus que jamais esqueçamos seu mandamento, o qual Ele nos diz:
Amar o teu próximo como a ti mesmo.

O amor nasceu em meio ao frio de uma noite
Sem um lugar para ficar... Desaconchego sim
Palhas para deitar e ao seu redor os animais que ali moravam
Mesmo sendo Rei, pobre se fez, só por amor

Simplesmente amar, é o que importa para quem quiser servir
Simplesmente amar, é a condição maior suprema do servir
Eis a verdadeira vocação: Simplesmente amar

O amor cresceu em meio a nós e ao homem se igualou
Não procurou seus interesses, não...
Do próximo quis lavar os pés como sinal de igualdade
Na cruz se entregou e perdoou só por amor

Como dizer “Senhor te amo” sem mesmo vê-lo.
E ser incapaz de amar o outro que está ao lado se poder ver ?!
O que não ama e não conhece a Deus,
Porque Deus é amor!
(Simplesmente Amar – Vida Reluz)

Adriana Martins – Sentinelas do Humor



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